Você já parou para se questionar sobre quais são as principais causas dos acidentes de trânsito hoje?
O fato de ocupar a quarta posição no ranking mundial de mortes por acidentes, elaborado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), faz do trânsito do Brasil um dos mais violentos do mundo.
Embora nem todos os fatores dependam dos motoristas, as falhas humanas ainda explicam em torno de 90% das ocorrências de sinistros nas estradas.
Do descuido com a manutenção do veículo às ultrapassagens em locais proibidos.
Descubra que, muito mais do que uma lista, este artigo contém alertas sobre ações que todos nós podemos tomar para tornar o trânsito mais seguro para todos.
1 – Falta de atenção
De acordo com dados do Atlas da Acidentalidade no Transporte Brasileiro, a falta de atenção gerou 24.102 acidentes, só em 2020.
No trânsito cada fração de segundo conta. Só para você ter uma ideia, num veículo trafegando a 60 km/h, 2 segundos de distração do motorista fazem com que o carro percorra um trajeto de 37 metros às cegas.
Os principais acidentes causados por pequenas distrações, como olhar o celular ou trocar a estação de rádio, são as colisões traseiras.
Distrair-se pelo uso do celular ao volante é tão sério que o ato é considerado infração gravíssima.
Lembre-se destes números, na próxima vez que estiver dirigindo e se sentir provocado por uma notificação no celular.
Caso visualizar a tela seja inevitável, pare antes o carro em um local seguro.
2 – Desobediência à sinalização
Se considerarmos apenas as placas, existem 51 formas de comunicar mensagens importantes aos motoristas.
As proibições e restrições passam ainda por sinais luminosos e pelos agentes de trânsito. Leis e avisos não faltam, mas é papel de cada motorista respeitar tudo o que a engenharia de tráfego define para preservar vidas.
Aliás, a obrigação em obedecer à sinalização não é só dos motoristas. Os pedestres têm deveres no trânsito como andar pela calçada e fazer travessias por faixas de segurança.
3 – Velocidade incompatível
A maioria das vias contém placas com a informação da velocidade máxima permitida no local.
Quando esta informação não está presente, siga as recomendações do artigo 61 do Código Brasileiro de Trânsito (CTB):
I – nas vias urbanas:
a) oitenta quilômetros por hora, nas vias de trânsito rápido:
b) sessenta quilômetros por hora, nas vias arteriais;
c) quarenta quilômetros por hora, nas vias coletoras;
d) trinta quilômetros por hora, nas vias locais;
II – nas vias rurais:
a) nas rodovias:
1) 110 (cento e dez) quilômetros por hora para automóveis, camionetas e motocicletas; (Redação dada pela Lei nº 10.830, de 2003)
2) noventa quilômetros por hora, para ônibus e microônibus;
3) oitenta quilômetros por hora, para os demais veículos;
b) nas estradas, sessenta quilômetros por hora.
4 – Ingestão de álcool
Álcool e bebida são duas coisas que, definitivamente, não combinam. A prova é que 5.434 dos acidentes de trânsito registrados em 2020 tiveram a ingestão de álcool como causa.
Por isso, mesmo que tenha ingerido apenas um copo, seu lugar não é atrás do volante.
A mesma orientação é válida para quem ingeriu medicamentos ou quaisquer outras substâncias que possam alterar a percepção da realidade.
5 – Defeitos mecânicos
Visitar o mecânico apenas quando o veículo apresenta algum problema é outra decisão capaz de se converter em acidente de trânsito.
Para rodar sempre com segurança, mantenha itens fundamentais como suspensão, sistema elétrico, fluidos, freios e pneus sempre no radar.
E por falar em pneus, vamos esperar por você agora no artigo “MAIO AMARELO: QUAIS CUIDADOS TOMAR COM OS PNEUS PARA FAZER UM TRÂNSITO MAIS SEGURO?”.