Como é fabricado o pneu?
Como é fabricado o pneu?

Como é fabricado o pneu? Mesmo que não conheça os processos, a primeira impressão que provavelmente passa pela sua mente ao pensar em uma resposta é que essa deve ser uma história simples de contar, afinal, aparentemente o item não tem muitos detalhes.

A aparência simples, no entanto, esconde uma realidade bastante complexa. A complexidade, aliás, começa com a quantidade de materiais envolvidos no processo.

É que além das borrachas naturais e sintéticas cada pneu conta com mais de 200 materiais na composição!

Matérias-primas dos pneus

Sílicas, negros de carbono, enxofres, vulcanizantes, plastificantes, fios metálicos ou têxteis. Algum desses componentes lhe soou familiar? Para os pneus eles são como pais e mães, já que fazem parte do seu DNA.

Misturados, elementos como os que acabamos de citar dão origem a variados componentes como lonas metálicas ou têxteis, produtos planos ou perfilados e aros.

Na prática, são essas misturas que garantem que características como elasticidade, aderência, resistência ao desgaste e durabilidade sejam ostentadas pelos pneus.

Como é fabricado o pneu?

Como uma receita de família, cada fabricante adiciona os próprios segredos e toques durante o processo de fabricação.

Mas, de forma geral, o ponto de partida é a preparação da borracha que será utilizada. Aqui, toda a matéria-prima é acomodada em grandes máquinas misturadoras, chamadas de bambury.

Toda a matéria-prima é misturada, submetida a altas temperaturas e pressão, e sai da bambury como uma manta de borracha uniforme.

Depois de prontas, as mantas são cortadas em tiras e esticadas. Estamos na fase de processamento. Aqui, as mantas são unidas em camadas e passam novamente pelas altas pressões e temperaturas para se fundirem.

Toda a fabricação dos pneus é realizada sobre o tambor, um cilindro rotativo. O tambor conta com uma folha de borracha sintética totalmente impermeável ao ar.

Dentro do pneu acabado, essa folha sintética vai funcionar como uma câmara de ar. A fase de montagem é aquela em que todas as camadas são adicionadas. 

Carcaça do pneu

Uma dessas camadas é a lona carcaça, composta por uma armação de cabos têxteis paralelos que formarão a parte que chamamos de carcaça do pneu.

Essa armação de cabos pode ser entendida como o esqueleto do pneu e é o elemento chave da estrutura dos pneus radiais.

Aros

Posteriormente, entre bandas de borrachas perfiladas são colocadas duas peças de cabo metálico altamente resistentes: são os chamados aros.

O papel dos aros é manter os pneus firmemente sobre as rodas, mas eles não ficam aparentes! É que a lona carcaça sempre é dobrada sobre eles e passa a cobri-los totalmente.

Depois disso, dezenas de outros componentes são acrescentados com precisão, a exemplo dos flancos, cuja função principal é proteger os pneus dos choques laterais.

O pneu ganha forma

Em seguida, aproximam-se as bordas do tambor ao mesmo tempo em que se enche a parte central. Nesse exato processo, o pneu ganha forma!

Mas atenção, a fabricação não acaba aqui! É necessário adicionar ainda as lonas de reforço, fundamentais para a resistência mecânica e dirigibilidade.

As lonas são armadas com fios de aço finos, mas altamente resistentes. Esses fios são entrecruzados com os fios da lona carcaça, formando triângulos indeformáveis.

Banda de rodagem

O toque final do processo é a colocação da banda de rodagem: esta é a parte do pneu que recebe o componente chamado de escultura, que fica em contato direto com o solo.

Depois de receber todos esses itens, o esboço do pneu vai para o molde de cozimento. Nesse molde, aliás, estão as gravações das futuras marcações e esculturas. Daí é só cozinhar o pneu!

Vulcanização

Nessa fase, uma membrana cheia de água quente sob pressão, empurra a borracha contra as marcações e esculturas gravadas no molde. Sob o efeito da água quente e do vapor que envolvem o molde, o cozimento inicia.

Esse processo também é chamado de vulcanização. Durante a vulcanização, as misturas das borrachas e estruturas metálicas ou têxteis são combinadas. 

Aqui ocorre uma reação química importante: o pneu passa do estado plástico para o estado elástico e, depois disso, já adquiriu todas as suas formas e propriedades definitivas

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