Pneu run flat: 5 Coisas que você ainda não sabe
Pneu run flat: 5 Coisas que você ainda não sabe

O universo dos pneus run flat é repleto de curiosidades. Você sabia, por exemplo, que os carros que vêm originalmente equipados com eles de fábrica não possuem estepe?

É que uma das razões de existir dos pneus run flat é justamente garantir que os veículos tenham mais espaço no porta-malas. A ausência do estepe cumpre muito bem com esse objetivo.

O pneu run flat já é uma realidade para modelos de marcas como BMW, Mercedes-Benz, Audi, Porsche e a EcoSport Titanium, da Ford.

Ficou se perguntando sobre o que acontece se um pneu furar? Por 80 quilômetros nada, já que até esse limite os reforços estruturais nos flancos, ombros e talões dão conta de apoiar o peso do veículo.

80 aliás, é um número bastante significativo para o pneu run flat. É que além de representar o limite da quilometragem, sem que ocorra o detalonamento, a velocidade máxima que o motorista deve manter em caso de pneu run flat furado também é de 80 km por hora.

Até aqui já trouxemos quatro curiosidades. Ainda existem outras 5, que são menos comentadas. Quer descobrir? Segue na leitura com a gente!

1 Fabricação recente

Os pneus run flat já são uma realidade no mundo desde 1930, época em que as câmaras estouravam com mais facilidade trazendo prejuízo aos viajantes. Mas, no Brasil, eles só começaram a ser fabricados em 2017, pela Pirelli.

Antes disso, 100% das compras dependia exclusivamente de importação, dificultando muito a vida dos usuários que buscavam por medidas específicas a pronta entrega.

2 Pneus run flat não são mais frágeis do que os comuns

Pelo fato de contarem com reforços estruturais na banda de rodagem e no ombro do pneu, os pneus run flat, ao contrário do que muita gente pensa, não são mais frágeis e sim mais resistentes do que os pneus comuns.

Isso afasta, inclusive, vários boatos que circulam por aí, sustentando que os run flat são menos resistentes a buracos e por isso não estão preparados para rodar pelas estradas brasileiras.

3 Não são para qualquer veículo

Até aqui você já concluiu que os pneus run flat têm muitas vantagens e gostaria de colocá-los em seu carro também?

A menos que troque seu veículo para um que já venha de fábrica com esse tipo específico de pneu, isso não será possível.

A principal explicação é que os run flat seguem características de peso e aplicação que requerem o desenvolvimento conjunto com as montadoras

Por isso, além de o veículo contar com sensor de pressão, o projeto de suspensão precisa ser adaptado a eles e as rodas devem ter o aro preparado para essa tecnologia.

Todas essas especificidades são importantes, pois garantem que, se o pneu furar, o motorista estará sabendo que isso aconteceu e respeitará o tempo de rodagem e velocidade máxima para estar seguro.

4 Pneus run flat não deixam o veículo mais leve

Já contamos para você que os pneus run flat são mais reforçados do que os pneus comuns. Essa característica, aliás, também faz com que eles sejam mais pesados.

Dependendo da medida, o peso de um pneu run flat pode ficar entre 2 e 4 quilos a mais do que os outros pneus.

Eles não deixam o veículo mais leve e, portanto, não contribuem para o cálculo da economia de combustível. O mesmo não pode ser dito, no entanto, sobre a liberação de espaço no porta-malas, que é visível e real.

5 Custam mais e aumentam o consumo de combustível

Uma das principais desvantagens do run flat é que ele custa mais caro. Quando comparado a um pneu comum, o preço de um run flat, em média, é de 20% a 40% a mais.

Mas, assim como os pneus comuns, eles também podem ser reparados, desde que todas as condições sejam respeitadas para isso.

Seja na troca ou no dia a dia, outro fato é que os pneus run flat representam mais custos para o bolso.

É que, conforme explicam os especialistas, a massa mais elevada em comparação a dos pneus comuns, faz com que eles apresentem maior resistência ao rolamento e gastem sim mais combustível.

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